PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

logra

circunduto | adj.

Diz-se da citação julgada nula....


comido | adj.

Que foi ingerido; que se comeu....


logrativo | adj.

Que logra; trapaceiro; que ilude....


pícaro | adj.

Que com arte e dissimulação logra o que deseja....


sadio | adj.

Que logra boa saúde....


arrastão | n. m.

Esforço para arrastar....


escatima | n. f.

Quantidade insuficiente....


falácia | n. f.

Acção de enganar com má intenção....


falcatrua | n. f.

Tratantada; logro; engano....


gambérria | n. f.

Movimento ou golpe com o pé ou a perna para derrubar ou fazer tropeçar alguém....


garatusa | n. f.

Acção ou atitude para enganar....


pulha | n. 2 g. | n. f. | adj. 2 g.

Logração, embaçadela....


sofisma | n. m.

Argumento capcioso com que se pretende enganar ou fazer calar o adversário....


tunga | n. f.

Insecto díptero da família dos tungídeos (Tunga penetrans), frequente em regiões quentes, que se pode introduzir na pele dos hospedeiros e provocar ulcerações....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Gostaria de saber a procedência da palavra bruxismo.

Existem duas palavras bruxismo, com origens e com pronúncias diferentes.

A palavra bruxismo (leia-se -ch-) deriva de bruxa + -ismo e significa “crença em bruxas e em bruxarias”.

A palavra bruxismo (leia-se -cs-), aportuguesamento do inglês bruxism (que, por sua vez é um composto erudito formado a partir do grego brúkhein “ranger os dentes” mais o sufixo -ism), é usada no domínio da medicina para designar “acção de rilhar os dentes durante o sono”.


Ver todas