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estacando

lacustre | adj. 2 g.

De lago; dos lagos....


suspenso | adj.

Pendurado; pendente....


barreira | n. f.

Aquilo que restringe ou impede o acesso ou a circulação....


chanta | n. f.

Vergôntea que se planta para produzir uma árvore....


gábia | n. f.

Escavação em torno da cepa da videira, para fazer estrumação ou mergulhia....


gapuia | n. f.

Modo de pescar, por meio de uma espécie de estacada, num riacho....


jurão | n. m.

Casa sobre estacaria (em lugares expostos a inundações)....


mourão | n. m.

Cada uma das varas grossas em que se apoiam as estacadas....


paixão | n. f.

Impressão viva....


paliçada | n. f.

Sítio cercado de estacas....


palito | n. m. | n. m. pl.

Haste fina usada para limpar os dentes ou para levar à boca pequenos alimentos....


carlequim | n. m.

Máquina de meter estacas, semelhante ao bate-estacas....


estacada | n. f.

Lugar cercado de estacas....


estacado | adj. | n. m.

Parado e firme; embasbacado....


estacal | n. m.

Terreno plantado de estacas....


estacaria | n. f.

Grande quantidade de estacas....


pião | n. m.

Objecto de madeira, metal ou plástico de forma cónica, com um bico (ferrão), que serve para jogo ou brincadeira....


rodriga | n. f.

Madeira ou estaca para sustentar plantas, geralmente vinhas e feijoeiros....



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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