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cubos

cúbico | adj.

Referente ao cubo....


aresta | n. f.

Prolongamento fino e pontiagudo da inflorescência das gramíneas....


sabão | n. m.

Sabão, geralmente fabricado em cubos ou paralelepípedos acastanhados ou esverdeados, usado na higiene do corpo humano....


cubomancia | n. f.

Suposta arte de adivinhar por meio de cubos....


cubomante | n. 2 g.

Pessoa que prevê o futuro pela inspecção de cubos; praticante de cubomancia....


cubatura | n. f.

Redução de um volume qualquer a cubo....


cubóide | adj. 2 g. | n. m.

Que tem forma de cubo....


hipercubo | n. m.

Figura geométrica de quatro ou mais dimensões análoga a um cubo no espaço tridimensional ou a um quadrado no espaço bidimensional; hipercubo de quatro dimensões....


metro | n. m.

Unidade de medida de comprimento do Sistema Internacional (símbolo: m) igual ao comprimento do trajecto percorrido no vácuo pela luz durante uma duração de 1/299 792 458 de segundo....


quilómetro | n. m.

Unidade de medida de comprimento que corresponde a mil metros....


setia | n. f.

Cano de madeira que conduz a água para os cubos da roda de um motor hidráulico....


feridor | adj. | n. m.

Que fere....


miúlo | n. m.

Parte central do cubo da roda dos carros de bois em que se insere o eixo....


dado | n. m. | n. m. pl.

Jogo em que se usam pequenos cubos com um determinado número de pontos em cada face....


hexaedro | adj. n. m.

Sólido que tem seis faces, como o cubo....


cubelo | n. m.

Figura de torre quadrada sem ameias....


fluorite | n. f.

Fluoreto natural de cálcio que se apresenta cristalizado em cubos ou octaedros de cores brilhantes e variadas....


téssera | n. f.

Tabuinha que servia de senha, usada pelos primitivos cristãos....


tessela | n. f.

Pequeno cubo ou peça de mosaico....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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