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batocado

batoca | n. f.

Soquete grande....


batoco | n. m.

Ave, espécie de pica-pau....


batoqueira | n. f.

Orifício em que entra o batoque....


batuque | n. m.

Acto ou efeito de batucar....


gargaleira | n. f.

Buraco no bojo de tonéis, de pipas, etc....


pufo | n. m.

Instrumento de tanoeiro para arredondar e alargar batoques....


chupeta | n. f.

Objecto pequeno, com um bico semelhante a uma teta, dado geralmente a bebés e crianças pequenas para chucharem....


botoque | n. m.

Disco, geralmente de pedra ou de madeira, que algumas tribos americanas usam embebido no lábio inferior ou no lóbulo da orelha, como adorno....


esquiça | n. f. | n. f. pl.

Batoque; pau com que se tapa o orifício que se faz nas vasilhas para tirar vinho....


jaga | n. m. | n. f.

Chefe electivo dos bangalas de Kassanji (Caçanje)....


chupadouro | n. m.

Tubo por onde se sorve o líquido contido num vaso....


tornada | n. f.

Volta; regresso....


buzarate | adj. 2 g. | n. m.

Que é fátuo, néscio....


corcha | n. f.

Casca do sobreiro, do sobro e da azinheira....


torno | n. m.

Aparelho para lavrar madeira, metais ou marfim....


abatocar | v. tr.

Pôr batoque em, arrolhar....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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