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afectos

afectante | adj. 2 g.

Que afecta ou finge o que não é....


afectivo | adj.

Relativo aos afectos....


ah | interj.

Expressão que exprime vários afectos ou estados, alguns até opostos, como dor, alegria, etc....


caroável | adj. 2 g.

Que mostra amabilidade ou afecto....


descaroável | adj. 2 g.

Em que não há afecto ou amabilidade....


Que imita ou faz lembrar coisa estrangeira....


materno | adj.

Relativo a mãe; próprio de mãe....


meigo | adj.

Que manifesta carinho ou afecto; dotado de meiguice....


paternal | adj. 2 g.

Relativo a ou próprio de pai (ex.: sentimento paternal)....


pulmonar | adj. 2 g.

Pertencente ou relativo aos pulmões (ex.: capacidade pulmonar)....


sistémico | adj.

Relativo a um sistema no seu conjunto....


terno | adj.

Suave, brando....


madrasto | adj.

Que não mostra afecto, bondade ou generosidade (ex.: mundo madrasto; sorte madrasta)....


Relativo a factores psicológicos ligados aos afectos (ex.: desenvolvimento psicoafectivo, organização psicoafectiva)....


Expressão usada para indicar franqueza e sinceridade; do fundo do coração; com todo o afecto; do fundo da alma....


dúlcido | adj.

Que mostra doçura, afecto ou meiguice (ex.: dúlcidas palavras)....




Dúvidas linguísticas



Gostaria que me informassem se a palavra sedeado existe. Esta palavra é normalmente utilizada de forma generalizada, com o seguinte significado: "com sede em". Uma vez que não consigo encontrar esta palavra em nenhum dicionário ou prontuário, gostaria apenas de saber se ela existe na língua portuguesa.
A forma correcta da palavra que procura com o significado "que tem sede em" é sediado e não sedeado. Esta existe, mas tem um outro significado, como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa na entrada sedear.

Ambas as formas (sediar e sedear) se encontram registadas em vários dicionários de língua portuguesa.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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