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Fulgor

fulgurado | adj.

Deslumbrado (pelo fulgor de relâmpagos intensos)....


fuzilação | n. f.

Fulgor produzido pelo fuzil ferindo a pederneira....


vivacidade | n. f. | n. f. pl.

Grande mobilidade; fulgor; energia, vigor; rapidez....


brilho | n. m.

Fulgor ou luz que um corpo emite ou reflecte....


relume | n. m.

Brilho intenso....


fulgor | n. m.

Brilho instantâneo, mas intenso....


fulguração | n. f.

Meteoro eléctrico cujo fulgor não é acompanhado de trovão....


lume | n. m. | n. m. pl.

Brilho, fulgor....


luz | n. f. | n. f. pl.

Brilho, fulgor....


fulgir | v. intr.

Ter fulgor....


fuzilar | v. intr. | v. tr.

Despedir fulgor ou centelhas....


rebrilhar | v. intr.

Brilhar com mais fulgor ou intensidade....


refulgir | v. intr.

Ter fulgor, brilhar com intensidade, resplandecer....


esplendor | n. m.

Brilho ou luminosidade fortes (ex.: esplendor do sol; esplendor luminoso)....


centelha | n. f.

Partícula luminosa que salta de um corpo incandescente....


coruscar | v. intr. | v. tr.

Projectar fulgor súbito e breve (ex.: as pedras dos anéis coruscavam)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).


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