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alicate

tenaz | adj. 2 g. | n. f. | n. f. pl.

Aderente....


marisador | adj. n. m. | adj.

Que serve para marisar, para acrescentar um pedaço incandescente de cristal ou outro vidro a uma peça já moldada (ex.: alicate marisador)....


corta-arame | adj. 2 g. n. m.

Diz-se de ou instrumento destinado a cortar arame (ex.: alicate corta-arame, tesoura corta-arame; preciso de um corta-arame novo)....


puncionador | adj. | n. m.

Que punciona ou faz furos (ex.: alicate puncionador, máquina puncionadora)....


alçaprema | n. f.

Espécie de alicate ou turquês....


alçapremar | v. tr.

Apertar ou agarrar com espécie de alicate ou alçaprema....


aperta-nervos | n. m. 2 núm.

Alicate de pontas muito largas e chatas para dar forma regular aos nervos da encadernação....


distráctil | adj. 2 g.

Que se afasta de outro ou que serve para afastar (ex.: alicate distrátil; elemento distrátil)....


alicante | n. f. | n. m.

Casta de uva....


alicate | n. m.

Espécie de tenaz das mais diversas formas, em uso em grande número de ofícios, para apertar, estender, cortar, torcer, etc., os mais variados objectos. (Este utensílio é formado por duas maxilas de alavanca articuladas entre o ponto de apoio e o ponto de aplicação do esforço.)...



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




A palavra caravançarai é utilizadíssima por José Saramago, em seu livro O Evangelho segundo Jesus Cristo. É possível entender do que se trata, mas eu gostaria de ter uma explicação mais exata, com informação, inclusive da origem da palavra e não a encontrei em seu dicionário on-line. Poderiam os senhores me encaminhar o verbete?
A palavra caravançarai é forma variante de caravançará, termo de origem persa que significa “estalagem onde se hospedam gratuitamente as caravanas que atravessam regiões desertas”.

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