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linga

antiqueda | adj. 2 g. 2 núm.

Que pretende evitar as quedas (ex.: equipamento de segurança antiqueda; linga antiqueda)....


lingagem | n. f.

Acto ou efeito de lingar ou de prender ou mover com linga (ex.: acessórios de lingagem da carga)....


eslingagem | n. f.

Acto ou efeito de lingar ou de prender ou mover com linga....


linga | n. m.

Símbolo fálico que representa o poder criador e sob o qual Xiva, na Índia, é vulgarmente adorado....


lingada | n. f.

O que a linga levanta de uma vez....


telecabina | n. f.

Sistema de transporte de pessoas em pequenas cabinas fechadas e com lingas fixadas a um cabo aéreo com intervalos regulares....


patola | n. f.

Espécie de linga de ferro, usada para prender os elos da amarra....


eslinga | n. f.

Cabo para levantar pesos....


linga | n. f.

Cadeia ou corda que, cingindo um fardo, se prende ao gancho do guindaste para o levantar....


hemolinfa | n. f.

Líquido que circula nos vasos dos animais invertebrados, cujas funções se assemelham às do sangue e da linfa nos vertebrados....


lingar | v. tr.

Cingir ou movimentar com linga....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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