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gingastes

facaia | n. f.

Usado na locução adverbial à facaia....


ginga | n. f.

Espécie de remo que, apoiado num encaixe sobre a popa, faz andar a embarcação....


gingação | n. f.

Meneio afectado do corpo (ao andar)....


gingó | n. m.

Gingação....


gingado | adj. | n. m.

Que ginga, que se balança alternadamente (ex.: samba gingado)....


molejo | n. m.

Conjunto de molas (ex.: escolha o molejo do colchão)....


jinga | n. 2 g. | adj. 2 g. | n. m. pl.

Indivíduo dos jinjas, povo africano....


gingão | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que ginga, que se bamboleia quando anda....


gingador | adj. n. m.

Que ou o que ginga, que se exibe, que se mostra para os outros....


bambolear | v. intr. e pron.

Saracotear-se; menear-se, gingar....


estilar | v. tr. | v. intr.

Fazer ou escrever conforme os preceitos do bom estilo....


marombar | v. tr. | v. intr.

Transmitir a doença da maromba....


mestre-sala | n. m.

Oficial na casa real que dirigia o cerimonial nas recepções do paço e noutros actos solenes....


bossa | n. f.

Protuberância resultante de pancada....


gingar | v. intr.

Bambolear-se ao andar....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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