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bossa

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bossabossa
( bos·sa

bos·sa

)
Imagem

Protuberância no dorso de alguns animais, como o camelo ou o dromedário.


nome feminino

1. Protuberância resultante de pancada.

2. Protuberância nas costas ou no peito. = CORCOVA, CORCUNDA, GEBA, GIBA

3. Protuberância no dorso de alguns animais, como o camelo ou o dromedário.Imagem

4. Forma esférica que toma o vidro na sua elaboração.

5. Pequena elevação numa superfície.

6. [Anatomia] [Anatomia] Saliência arredondada de certos ossos, em especial do crânio (ex.: bossa frontal; bossa occipital; bossa parietal).

7. [Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Capacidade ou propensão de uma pessoa para fazer ou ser excelente em alguma coisa. = JEITO, QUEDA

8. [Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Habilidade em alguma ciência ou arte. = MESTRIA, PERÍCIA

9. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Qualidade, condição ou atributo específico de algo ou alguém, que o distingue agradavelmente dos restantes.

10. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Modo de andar ou de dançar em que o corpo se movimenta de um lado para outro. = GINGA

11. [Brasil] [Brasil] [Música] [Música] Música ou canção de estilo bossa nova.

12. [Marinha] [Marinha] Grande nó (em cabo).


bossa nova

[Brasil] [Brasil] Maneira diferente, nova de fazer algo. = NOVIDADE

[Brasil] [Brasil] [Música] [Música]  Estilo de música popular de origem brasileira, próximo do samba, mas com influência do jazz.

bossa velha

[Brasil] [Brasil] Coisa ou moda antiga, ultrapassada.

[Brasil] [Brasil] [Música] [Música]  Estilo de música ou ritmo anterior à bossa nova.

etimologiaOrigem etimológica:francês bosse.

bossabossa

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Traduzir "bossa" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.