PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

formatas

nacho | adj.

De nariz achatado....


Sequência de palavras, geralmente latinas ou alatinadas, utilizada para preencher o espaço destinado a texto numa publicação, página de Internet, interface gráfico, etc. e testar as opções de formatação e edição e o arranjo dos elementos gráficos antes da inserção do conteúdo....


losangular | adj. 2 g.

Relativo a ou com forma de losango (ex.: formato losangular; prisma de base losangular)....


almofada | n. f.

Espécie de saco estofado para assento, para recosto da cabeça ou para fins decorativos (ex.: almofada de penas)....


arrastadeira | n. f.

Recipiente quase raso, com o qual doentes e acamados podem defecar ou urinar na cama....


calandra | n. f.

Máquina para lustrar, acetinar ou alisar tecido ou papel, geralmente através de cilindros rotativos....


puxador | n. m.

Peça, de formato e material variado, fixa em portas, gavetas, etc., para as abrir....


siri | n. m.

Crustáceo decápode que se distingue dos caranguejos por ter o último par de patas com formato de barbatana....


salvaguarda | n. f.

Protecção concedida por uma autoridade qualquer....


tubo | n. m.

Canal mais ou menos cilíndrico que serve de ducto a fluido....


Literatura que é originalmente disponibilizada exclusivamente na Internet ou em formato digital....


arrepiado | adj. | n. m.

Que se arrepiou....


audiolivro | n. m.

Gravação sonora, em suporte físico ou formato digital, do texto de um livro....


espanhola | n. f.

Epidemia de gripe por volta de 1918; gripe espanhola....


bongó | n. m.

Pequeno tambor com o formato de um balde, tocado com as mãos ou com a ponta dos dedos, geralmente disposto em par, típico da música afro-cubana....


amígdala | n. f.

Cada uma das massas de tecido linfóide em forma de amêndoa que se encontram na garganta (ex.: amígdala faríngea; amígdala palatina; amígdalas linguais laterais)....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


Ver todas