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espanhola

A forma espanholapode ser [feminino singular de espanholespanhol], [segunda pessoa singular do imperativo de espanholarespanholar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de espanholarespanholar] ou [nome feminino].

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espanholaespanhola
( es·pa·nho·la

es·pa·nho·la

)


nome feminino

1. [Brasil] [Brasil] Epidemia de gripe por volta de 1918; gripe espanhola.

2. [Brasil: Nordeste] [Brasil: Nordeste] Vaca com chifres grandes e formato incomum.

3. [Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Prática sexual que consiste na compressão do pénis entre os seios da mulher. = ESPANHOLADA

etimologiaOrigem etimológica:feminino de espanhol.

espanholespanhol
( es·pa·nhol

es·pa·nhol

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo ou pertencente a Espanha, país europeu.


nome masculino

2. Natural, habitante ou cidadão de Espanha.

3. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Língua românica que é língua oficial de Espanha e da maioria dos países da América Latina.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: CASTELHANO

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *hispaniolus, do latim hispanus, -a, -um, relativo à Península Ibérica.

vistoPlural: espanhóis.
iconPlural: espanhóis.
espanholarespanholar
( es·pa·nho·lar

es·pa·nho·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Fazer ou dizer à maneira dos espanhóis.

espanholaespanhola

Auxiliares de tradução

Traduzir "espanhola" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).