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externam

exofítico | adj.

Que se desenvolve ou está do lado externo de um órgão (ex.: tumor renal exofítico)....


hesterno | adj.

De ontem ou da véspera....


mórfico | adj.

Relativo à forma ou às manifestações externas do pensamento ou do sentimento....


ecto- | elem. de comp.

Exprime a noção de exterior ou externo (ex.: ectoplasma)....


Diz-se de animal (peixe, anfíbio ou réptil) cuja temperatura corporal se eleva por obtenção de calor de uma fonte externa....


Que não apresenta faces externas cristalinas típicas por pressão dos minerais adjacentes....


alveário | n. m.

Cavidade natural ou construção que serve de habitação a um grupo de abelhas e onde elas produzem cera e mel....


calota | n. f.

Parte de uma superfície esférica limitada por um plano que corta a esfera....


chancelaria | n. f.

Repartição em que se põe chancela nos documentos que dela precisam....


eximenina | n. f.

Membrana externa do grão polínico....


externato | n. m.

Colégio ou estabelecimento de instrução em que só há alunos externos....


externo | adj. | n. m.

Que é de fora....


falheiro | n. m.

Primeira tábua que se separa de um toro ou tronco quando este se serra longitudinalmente em várias tábuas, e que é sempre falha na face externa....


Predisposição particular de um organismo para reagir de maneira individual a um estímulo ou agente externo....


meato | n. m.

Espaço que constitui passagem....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Existe a palavra responsível?
A palavra responsível não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, sendo formada a partir da aposição do sufixo -ível à raiz latina respons-, do vocábulo responsum, que significa “resposta”. Embora o adjectivo responsível tenha algumas ocorrências em corpora e motores de pesquisa da Internet, o adjectivo responsivo, que partilha do mesmo significado (a que poderá aceder, seguindo a hiperligação), encontra-se dicionarizado, estando o seu uso mais difundido.

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