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doados

Que se verifica entre pessoas vivas (ex.: doação inter vivos)....


irretribuível | adj. 2 g.

Que não se pode retribuir (ex.: doação irretribuível)....


adenção | n. f.

Revogação (de um legado, doação, etc.)....


doação | n. f.

Transmissão gratuita de bens ou de qualquer quantia ou objecto que constitui propriedade....


donação | n. f.

Concessão puramente gratuita....


donataria | n. f.

Jurisdição de donatário....


donatário | n. m.

Aquele que recebeu alguma doação....


maritágio | n. m.

Dote ou doação, feita na Idade Média, pelo pai à filha que ia casar....


oferta | n. f.

Acto ou efeito de ofertar....


anónimo | adj. | n. m.

Que não tem nome ou identificação (ex.: doação anónima)....


capitão | n. m.

Oficial cuja graduação se situa entre a de tenente e a de major....


legado | n. m.

Aquilo que se deixa por testamento a quem não é herdeiro forçoso ou principal....


reversão | n. f.

Regresso (ao doador) dos bens doados quando o donatário morre sem filhos....


predecesso | n. m.

Morte anterior de uma pessoa, em relação a outem com ela relacionado (ex.: a doação não caduca pelo facto do predecesso do doador)....


captador | adj. n. m.

Que ou aquele que capta....


sangue | n. m.

Líquido espesso, ordinariamente vermelho, que circula pelas artérias e veias (ex.: sangue arterial; sangue venoso)....



Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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