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manipulo

donde | contr.

Usa-se para indicar origem, proveniência (ex.: ouvíamos o cantar do galo, vindo não sabemos bem donde; donde era o vinho?)....


beiço | n. m.

Cada uma das partes carnudas que formam a entrada da boca....


demagogia | n. f.

Preponderância do povo na forma do governo....


geneterapia | n. f.

Método terapêutico que recorre à manipulação, substituição ou introdução de genes para tratar ou prevenir doenças; terapia genética; terapia génica (ex.: a geneterapia permite alterar as células de um paciente)....


bonifrate | n. m.

Boneco manipulável, geralmente através de cordéis e engonços ou através da mão introduzida numa espécie de luva que constitui o corpo do boneco....


dragador | n. m. | adj.

Trabalhador que draga ou manipula uma draga....


draubaque | n. m.

Restituição dos direitos pagos na alfândega, quando certos artigos importados são reexportados tal como entraram ou depois de manipulados....


mandrágora | n. f.

Planta solanácea, de folhas compridas e largas, de sabor e cheiro desagradáveis e cuja raiz, bifurcada, lembra a forma de um corpo humano. (Na Antiguidade e na Idade Média, era empregada em diversas manipulações de feitiçaria.)...


manipulário | n. m. | adj.

Comandante de um manípulo (entre os romanos)....


terrorismo | n. m.

Uso deliberado de violência, mortal ou não, contra instituições ou pessoas, como forma de intimidação e tentativa de manipulação com fins políticos, ideológicos ou religiosos (ex.: luta contra o terrorismo)....


nanorrobô | n. m.

Mecanismo da grandeza do nanómetro, que permite manipular átomos ou moléculas....


Conjunto de estudos, técnicas e procedimentos que visam prevenir ou controlar os riscos e as consequências da manipulação biológica e da actividade científica na área da biologia....


Desenvolvimento do sistema nervoso, incluindo a motricidade, a manipulação, as competências sensoriais, a comunicação e a linguagem, os comportamentos, as competências cognitivas, os afectos e as emoções (ex.: neurodesenvolvimento infantil)....


Tecnologia que permite a criação de mecanismos da grandeza do nanómetro, que permitem manipular átomos ou moléculas....


Produto ou preparado obtido a partir da manipulação de organismos vivos, como vírus ou bactérias, ou dos seus produtos....


desperdício | n. m. | n. m. pl.

Despesa inútil e censurável....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.


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