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cinge

coronário | adj.

Diz-se das artérias que cingem o coração e das veias correspondentes....


Cingido com espartilho; que estica muito o espartilho....


calceta | n. f. | n. m.

Argola de ferro que, cingindo a perna dos condenados a trabalhos públicos, remata o grilhão que os prende....


largo | adj. | n. m. | adv.

Que não cinge a parte que cobre o corpo....


monelha | n. f.

Corda com que se reforçam os mastros (cingindo-os)....


peiteira | n. f.

Peça dos arreios que cinge o peito dos cavalos....


rodelhas | n. f. pl.

Anéis dos cabos que cingem as vergas para não correrem os envergues....


tiara | n. f.

Mitra de tríplice coroa que o papa usa em certas cerimónias....


capistro | n. m.

Atadura em forma de cabresto para cingir a cabeça....


cingideira | n. f.

Cada um dos dedos do meio da garra das aves de rapina....


cinta | n. f. | n. f. pl.

Pranchões que cingem o navio em todo o comprimento....


cintado | adj. | n. m.

Que tem cinta....


envolvedouro | n. m.

Faixa com que se cingem as crianças recém-nascidas....


rabicheira | n. f.

Parte dos arreios dos muares que passa por baixo da cauda e se prende à parte dos arreios que cinge o ventre....


tortor | n. m.

Cada um dos cabos entesados com que se cinge o navio de alto a baixo quando se receia que ele abra....


virola | n. f.

Arco ou anel metálico que cinge qualquer corpo cilíndrico, reforçando-o....


linga | n. f.

Cadeia ou corda que, cingindo um fardo, se prende ao gancho do guindaste para o levantar....


arelhana | n. f.

Cordão de cingir o chapéu (ex.: arelhana de prata; arelhana de seda)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).

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