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apoderado

empófia | n. f.

Pretexto para se apoderar do que é alheio....


entendimento | n. m.

Faculdade pela qual o espírito se apodera das ideias e as compreende....


apoderamento | n. m.

Acto ou efeito de apoderar ou de se apoderar....


apreensão | n. f.

Acto de se apoderar do que outrem não deve ter....


suevo | adj. | n. m.

Relativo aos suevos....


usurpador | adj. n. m.

Que ou quem usurpa....


apoderador | adj. n. m.

Que ou o que se apodera de alguma coisa....


abocanhar | v. tr. | v. intr.

Apanhar com a boca....


afanar | v. tr. | v. intr. e pron.

Procurar com afã....


alambazar | v. pron.

Comer como lambaz; comer demasiado (ex.: alambazaram-se de bolos)....


apoderar | v. tr. e pron.

Dar ou tomar posse....


apreender | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Apoderar-se de algo que outrem não deve ter em sua posse ou como resultado de punição; fazer apreensão de....


aprender | v. tr. | v. intr.

Ir adquirindo o conhecimento de....


apropriar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Tornar próprio (ex.: apropriar bens)....



Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Em "Ninguém te vai agradecer", qual a função sintáctica de te? Será complemento indirecto?
O pronome pessoal te pode desempenhar função de complemento directo (ex.: vi-te ontem) ou de complemento indirecto (ex.: dei-te um beijo). No caso em apreço, o pronome te desempenha a função de complemento indirecto, uma vez que corresponde à pronominalização de uma construção do verbo agradecer como transitivo indirecto, com a preposição a (agradecer-te = agradecer a ti), podendo ocorrer com um complemento directo (ex.: ninguém te vai agradecer o favor = ninguém to vai agradecer).
Para determinar a função sintáctica deste pronome, é útil substituir a segunda pessoa gramatical (tu > te) pela terceira (ele > o/lhe), pois neste caso o complemento directo e o complemento indirecto têm formas diferentes, o para o complemento directo, lhe para o complemento indirecto (ex.: ninguém vai agradecer o favor ao rapaz > ninguém lhe vai agradecer o favor / *ninguém o vai agradecer o favor; o asterisco indica agramaticalidade).

Para dúvidas deste teor, poderá consultar uma obra como o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses, dirigido por João Malaca CASTELEIRO (Lisboa: Texto Editores, 2007), que contém a explicitação das funções sintácticas de cada verbo.


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