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pentearem

Que se desguedelhou ou que está mal penteado....


Técnica ou penteado para conferir determinada ondulação ao cabelo com rolos aplicados sobre o cabelo molhado....


penteado | adj. | n. m.

Que se penteou....


penteadura | n. f.

Acto ou efeito de pentear-se....


pentearia | n. f.

Oficina ou estabelecimento de penteeiro....


repa | n. f.

Feixe de cabelo (ex.: penteou as repas cinzentas da calva). [Mais usado no plural.]...


mise | n. f.

Técnica ou penteado para conferir determinada ondulação ao cabelo com rolos aplicados sobre o cabelo molhado....


riço | adj. | n. m.

Que apresenta superfície áspera....


telónio | n. m.

Mesa onde se recebiam as rendas públicas....


psiché | n. m.

Espécie de mesa ou cómoda, encimada por um espelho, para servir a quem se penteia ou se arranja....


Penteado em que o cabelo, de tamanho médio ou longo, é dividido ao meio, desde a testa até à nuca, e as duas metades do cabelo são amarradas junto à cabeça....


toucado | adj. | n. m.

Que traz touca ou toucado....


cabeleireiro | n. m.

Pessoa que, por ofício, corta, penteia, pinta ou trata o cabelo dos outros....


peineta | n. f.

Pente largo decorativo, geralmente arqueado, usado como adorno ou para segurar um penteado....


punk | n. m. | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Movimento de contestação e provocação cultural e social, sobretudo através da música, do vestuário, dos penteados e dos comportamentos, nascido nos anos 70 do século XX, na Grã-Bretanha....


fava | n. f.

Planta faseolácea, hortense....


manelo | n. m.

Pequena porção de coisas que pode abranger-se na mão....


penteadela | n. f.

Acto ou efeito de pentear ligeiramente ou à pressa....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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