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melado

meladinha | n. f.

Planta lamiácea do Brasil....


reminhol | n. m.

Colher grande para mexer o açúcar nos engenhos ou para tirar o melado quente do tacho....


rominhol | n. m.

Colher grande para mexer o açúcar nos engenhos ou para tirar o melado quente do tacho....


melada | n. f.

Substância açucarada produzida por alguns insectos enquanto se alimentam da seiva....


neta | n. f.

A escuma mais fina que deita o melado, quando ferve, nos engenhos do açúcar....


baio | adj. | n. m.

Que é da cor de ouro desmaiado; que tem um tom de castanho amarelado (ex.: potro baio)....


melar | v. tr. | v. pron. | v. intr.

Adoçar ou untar com mel....


melar | v. tr. | v. intr.

Tornar-se peco ou chocho; ficar melado....


melado | adj. | n. m. | adj. n. m.

Adoçado com mel....


melgaço | adj.

Que tem a cor do mel....




Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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