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estranhamento

apolítico | adj.

Que é estranho à política....


bizarro | adj.

Que se destaca pela postura, distinção, elegância (ex.: porte bizarro)....


célebre | adj. 2 g.

Que tem grande fama....


chucro | adj.

Bravo ou ainda não domesticado (ex.: animais chucros)....


espúrio | adj.

Que não tem pai certo ou que não pode ser perfilhado (ex.: filho espúrio)....


Que é estranho ou pouco convencional (ex.: frases esquipáticas)....


forâneo | adj.

Que é de fora; que não é da terra em que se encontra (ex.: juiz forâneo)....


informe | adj. 2 g.

Sem forma determinada....


xeno- | elem. de comp.

Exprime a noção de estrangeiro (ex.: xenofobia)....


Expressão usada para dizer a alguém que se deixa distrair por algo estranho à sua ocupação que deve prestar atenção ao que faz....


alotrio- | elem. de comp.

Exprime a noção de pertencente a outro, estranho (ex.: alotriomorfo)....


axénico | adj.

Que não está contaminado ou que está livre de qualquer outro organismo (ex.: cultura axénica de microalgas; meio de cultura líquido axénico; testes em condições axénicas)....


comunicado | n. m.

Artigo de jornal, estranho à redacção e apenas de interesse particular....



Dúvidas linguísticas



Os vocábulos disfrutar e desfrutar existem? Qual a diferença?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a forma correcta é desfrutar e não disfrutar.



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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