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escravos

serviente | adj. 2 g.

Sujeito a dar servidão (ex.: prédio serviente)....


Advertência que, ao triunfador romano, para que se não deixasse possuir de orgulho, dava um escravo colocado atrás dele....


Davo é na comédia latina o tipo de escravo dedicado, mas simplório e bonacheirão, enquanto Édipo é o tipo de espírito vivo e subtil capaz de adivinhar enigmas, como adivinhou o da esfinge....


Transferência, entre os romanos, de escravos, gados ou terras....


alípilo | n. m.

Escravo que, nas termas romanas, depilava certas partes do corpo dos banhistas, especialmente dos sovacos....


aromatóforo | n. m.

Na Grécia antiga, escravo que conduzia os perfumes do seu senhor....


calhambola | n. m.

Dizia-se de pessoa escrava que fugira para o sertão....


esclavina | n. f.

Romeira de peregrino, opa de escravo ou de cativo resgatado....


escrava | n. f.

Feminino de escravo....


escravismo | n. m.

Sistema que defende a escravatura....


escravo | n. m.

Indivíduo que foi destituído da sua liberdade e que vive em absoluta sujeição a alguém que o trata como um bem explorável e negociável....


meia-cara | n. 2 g.

Escravo que era importado por contrabando quando já estava proibido o tráfico....


mocambo | n. m.

Local onde os escravos negros se abrigavam, quando fugiam para o mato....


xangô | n. m.

Culto religioso de origem africana, levado para o Brasil pelos escravos....


malê | n. 2 g. | adj. 2 g.

Nome atribuído aos escravos islamizados trazidos do Norte de África....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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