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descolem

porta-helicópteros | n. m. 2 núm.

Navio de guerra onde podem aterrar e descolar helicópteros....


descolado | adj.

Que descolou ou se descolou....


deslocado | adj. | adj. n. m.

Que está fora do seu lugar....


motoplanador | n. m.

Aeronave capaz de se sustentar no ar sem motor, mas que usa um motor para descolar e aterrar....


Tipo de aférese em que há supressão de fonemas ou letras no princípio da palavra devido a uma segmentação indevida, em português geralmente a- ou o- por confusão com um artigo (ex.: houve deglutinação na passagem do latim [ho]rologium ao português relógio ou do francês [a]vantage ao português vantagem)....


aterrar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron. | v. intr.

Cobrir ou encher de terra (ex.: aterrar uma cisterna)....


cinturar | v. tr. e pron. | v. tr.

Colocar cinto ou cinta em (ex.: o pai cinturou as crianças no carro; os passageiros cinturaram-se antes de o avião descolar)....


deslocar | v. tr. | v. tr. e pron.

Tirar (alguma coisa ou alguém) do lugar competente....


pousar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr. e pron.

Pôr algo ou alguém num lugar (ex.: pousaram os copos na mesa; pousou a criança no sofá)....


porta-aviões | n. m. 2 núm.

Navio de guerra onde podem aterrar e descolar aviões....


Navio de guerra onde podem aterrar e descolar aviões....


decolar | v. intr.

Levantar e iniciar voo (ex.: o avião ainda não decolou). [Equivalente no português de Portugal: descolar.]...


descolar | v. tr. | v. intr.

Desligar....


descolagem | n. f.

Acto ou efeito de descolar o que estava colado....




Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Qual é a ortografia correcta para esta antiga república soviética: Bielorússia, Bielorrússia ou Bielorúsia?
Das três hipóteses apresentadas, a forma correcta é Bielorrússia, pois as consoantes duplas -rr- e -ss- são, em contexto intervocálico, a grafia que se adequa à pronúncia Bielo[R]ú[s]ia.

Relativamente a este topónimo, ou ao seu gentílico (bielorrusso, como poderá verificar no Dicionário Priberam), pode eventualmente colocar-se ainda o problema da divergência na grafia entre a norma portuguesa e a norma brasileira do português, uma vez que a tradição lexicográfica registava formas diferentes: Bielorrússia e bielorrusso na norma portuguesa e Bielo-Rússia e bielo-russo na norma brasileira até à publicação do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras, em 2009. Saliente-se que esta foi uma opção da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico e 1990, que é omisso nesta matéria.

Adicionalmente, deve referir-se que nos meios de comunicação brasileiros é maioritário o uso do topónimo Belarus, em vez de Bielorrússia, ainda que seja maioritário o uso do gentílico bielorrusso, em detrimento do gentílico belarusso (registado apenas no Dicionário Houaiss).


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