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Romance

Em que há lipograma (ex.: composição lipogramática; romance lipogramático)....


Que é relativo ou se assemelha à figura literária do doutor Pangloss do romance satírico Cândido, de Voltaire (1694-1778)....


Que é relativo ou se assemelha a Werther, personagem do romance A paixão do jovem Werther, do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) (ex.: sentimentalismo wertheriano)....


distópico | adj.

Relativo a distopia ou a um país ou uma sociedade imaginários em que tudo está organizado de uma forma opressiva, assustadora ou totalitária, por oposição à utopia (ex.: mundo distópico; realidade distópica; romance distópico)....


Relativo a polícia ou a romance policial....


Que é relativo ou se assemelha à figura do gigante Gargântua, personagem de François Rabelais (ex.: universo gargantuesco)....


arturiano | adj.

Relativo à tradição literária transnacional, de origem medieval, que tornou célebre o rei Artur e a sua corte lendária, nomeadamente os chamados Cavaleiros da Távola Redonda (ex.: lendas arturianas; mito arturiano; romances arturianos)....


fábula | n. f.

Assunto principal, com todo o seu desenvolvimento, de um romance, drama, poema ou de outra obra de ficção....


medíocre | adj. 2 g. | n. m.

Que não se destaca na qualidade, no valor ou na originalidade (ex.: romance medíocre)....


monásticon | n. m.

Designação dos romances históricos de Alexandre Herculano — Eurico o Presbítero e O Monge de Cister....


solau | n. m.

Antigo romance em verso, ordinariamente acompanhado de música....


romancilho | n. m.

Composição poética, fúnebre ou triste, geralmente em quadras de cinco ou seis sílabas....


tríler | n. m.

Filme ou romance de suspense, geralmente policial ou de terror, que provoca sensações fortes....


romance | n. m. | adj. 2 g.

Narração histórica em versos simples....


romanceiro | n. m.

Colecção dos romances, poesias ou canções populares que constituem a literatura poética de um povo; cancioneiro....


romântico | adj. | n. m.

Relativo a romance; poético; fantasioso....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Ao fazer a pesquisa do termo prescindir, observei que constava como verbo intransitivo. Pesquisei, no entanto, no dicionário Aurélio e constava como verbo transitivo. Gostaria de alertar para esse possível erro.
Apesar de, actualmente, o verbo prescindir dever ser considerado um verbo transitivo indirecto, como faz o Aurélio, a classificação mais tradicional em dicionários portugueses (diferentemente de dicionários brasileiros como o Aurélio ou o Houaiss) é classificar verbos com regência de proposições que não sejam a (como "entregar a") como intransitivos (como é o caso de "prescindir de"). Em casos semelhantes, é normal encontrar discrepâncias entre dicionários portugueses e brasileiros, sendo a classificação dos segundos geralmente mais rigorosa.

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