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Limbo

córneo | adj.

Relativo à córnea (ex.: limbo córneo)....


lanceolado | adj.

Que tem o limbo estreito e comprido e termina numa ponta estreita (ex.: folhas lanceoladas)....


límbico | adj.

Do limbo ou a ele relativo....


limbífero | adj.

Que tem limbo ou rebordo colorido....


Folha palminervada e com recortes que não chegam a metade do limbo....


Diz-se de uma folha espalmada cujas divisões se prolongam até quase à base do limbo....


peltado | adj.

Diz-se especialmente da folha que tem o pecíolo inserto no dorso do limbo....


pertuso | adj.

Cujo limbo tem interrupção....


urceolado | adj.

Diz-se de um órgão vegetal, bojudo na parte média, apertado no orifício e dilatado no limbo (ex.: flores urceoladas)....


Diz-se da folha peninérvea cujos recortes não atingem a metade do limbo de cada lado da nervura central....


Relativo à esclera e à córnea (ex.: limbo esclerocórneo)....


limbo | n. m.

Dança, originária de Trindade e Tobago (América Central), em que o executante dança e tenta passar por baixo de uma vara horizontal, cuja altura em relação ao solo vai diminuindo....


limbo | n. m.

Estrutura anatómica que contorna um órgão ou outra estrutura anatómica (ex.: limbo da córnea)....


cadoz | n. m.

Casebre; covil; limbo....


página | n. f.

Qualquer das superfícies do limbo de uma folha....


lâmina | n. f.

Chapa ou folha muito delgada de metal, de vidro ou de outro material....


plicativo | adj.

Que se dobra numa prega, geralmente em sentido longitudinal (ex.: limbo plicativo; pétala plicativa)....


seio | n. m.

O Limbo....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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