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coloidal

coloidal | adj. 2 g.

Que consiste na dispersão regular de uma substância em partículas microscópicas sólidas noutra substância (ex.: suspensão coloidal)....


dispersão | n. f.

Mistura uniforme de pequenas particulas de uma substância num fluído no qual não é soluvel (ex.: dispersão coloidal)....


sol | n. m.

Substância coloidal em que há dispersão de pequenas partículas sólidas num líquido....


bentonite | n. f.

Argila com propriedades absorventes e coloidais, com uso industrial....


colargol | n. m.

Prata coloidal usada em terapêutica....


hidrossol | n. m.

Solução coloidal em que a água é o meio dispersivo....


floculação | n. f.

Precipitação de certas soluções coloidais, sob a forma de flocos ténues, causada por um reagente....


suspensóide | n. m.

Substância coloidal em que há dispersão de pequenas partículas sólidas num líquido....


colóide | adj. 2 g. | n. m.

Que é semelhante à cola....


gel | n. m.

Substância gelatinosa formada pela coagulação de um líquido coloidal....


peptização | n. f.

Transformação de uma substância coloidal sólida numa solução....


peptizar | v. tr.

Transformar uma substância coloidal sólida numa solução; causar peptização....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




O correto é ele/ela demostrou ou demonstrou? Ou ambas as formas estão corretas?
Ambas as formas demostrar e demonstrar estão correctas, como pode verificar pelas hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. No entanto, a forma preferencial é demonstrar, pois este verbo deriva da palavra latina demonstrare.

Pesquisas em corpora e em motores de pesquisa da Internet revelam também que a variante demonstrar tem um uso bastante mais frequente que a forma demostrar.


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