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tangera

adufe | n. m.

Instrumento musical de percussão, formado por um caixilho de madeira quadrado revestido de pele esticada de ambos os lados, com soalhas no interior, que se tange batendo com as mãos....


pandeiro | n. m.

Instrumento musical de percussão, formado por um aro de madeira com uma pele distendida, guarnecido de soalhas ou guizos, que geralmente se tange batendo com as mãos....


tangedouro | n. m. | n. m. pl.

Acção prolongada de tanger....


tangente | adj. 2 g. | n. f.

Que tange, que toca....


tangerino | adj. n. m.

Que ou quem toca animais para os fazer andar....


tangedor | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele toca ou tange instrumentos musicais....


violino | n. m.

Instrumento cordófono, composto por uma caixa-de-ressonância de madeira e quatro cordas, afinadas em quintas e tangidas com um arco....


ferir | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Dar golpe ou golpes em; fazer ferida em....


pontear | v. tr. | v. intr.

Marcar com pontos....


pulsar | v. intr. | v. tr. | n. m.

Ter ou mostrar pulsação....


soar | v. intr. | v. tr.

Produzir som....


tanger | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr. | n. m.

Ficar em ou chegar ao contacto com....


tocar | v. tr. e intr. | v. intr. | v. pron.

Pôr a mão ou o dedo em....


vibrar | v. tr. | v. intr.

Agitar; brandir....


tanjasno | n. m.

Pássaro parecido ao tordo....


tanja | n. f.

Variedade de citrino obtida pelo cruzamento de tangerina com toranja, de sumo adocicado....


tângera | n. f.

Variedade de citrino obtida pelo cruzamento de tangerina com toranja, de sumo adocicado....


tânjara | n. f.

Variedade de citrino obtida pelo cruzamento de tangerina com toranja, de sumo adocicado....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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