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ranja

rangido | n. m.

Acto ou efeito de ranger....


rechino | n. m.

Acto de rechinar....


briquismo | n. m.

Mania ou acção inconsciente ou involuntária de ranger os dentes, normalmente durante o sono....


hemodia | n. f.

Embotamento dos dentes acompanhado de rangido e sabor ácido....


gonfíase | n. f.

Desencaixe do dente no alvéolo....


rangedeira | n. f.

Cada um dos pedaços de couro que os sapateiros dispõem entre a sola e a palmilha do calçado, para ranger ao andar....


chiar | v. intr. | n. m.

Produzir som agudo e continuado....


estrugir | v. tr. e intr.

Atordoar; atroar; ranger....


rechinar | v. tr.

Produzir som agudo....


bricomania | n. f.

Mania ou acção inconsciente ou involuntária de ranger os dentes, normalmente durante o sono....


bruxismo | n. m.

Mania ou acção inconsciente ou involuntária de ranger os dentes, normalmente durante o sono....


bruxomania | n. f.

Mania ou acção inconsciente ou involuntária de ranger os dentes, normalmente durante o sono....


bricómano | adj. n. m.

Que ou quem sofre de bricomania, hábito ou acção inconsciente de ranger os dentes, normalmente durante o sono....


bricomaníaco | adj. n. m.

Que ou quem sofre de bricomania, hábito ou acção inconsciente de ranger os dentes, normalmente durante o sono....


bruxomaníaco | adj. n. m.

Que ou quem sofre de bruxomania, hábito ou acção inconsciente de ranger os dentes, normalmente durante o sono....


bruxómano | adj. n. m.

Que ou quem sofre de bruxomania, hábito ou acção inconsciente de ranger os dentes, normalmente durante o sono....


ringer | v. tr. | v. intr.

Fazer ranger....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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