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fidelidade

inconfidente | adj. 2 g.

Que mostra ausência de fidelidade ou de lealdade....


Alusão de Lucano à fidelidade de Catão a Pompeio vencido por César; cita-se a propósito daqueles que não abandonam uma causa, mesmo depois de ela ter sucumbido....


wi-fi | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Tecnologia de comunicação de informação sem uso de cabos eléctricos, nomeadamente através de frequências de rádio, infravermelhos, etc....


adultério | n. m.

Violação da fidelidade conjugal....


feudatário | adj. | n. m.

Nobre que recebia um feudo de outro nobre (suserano) a quem devia homenagem, fidelidade e certos serviços de armas....


fiel | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Que guarda fidelidade....


homenagem | n. f.

Juramento de fidelidade que prestava ao soberano o vassalo que recebia feudo....


audiofilia | n. f.

Forte interesse ou entusiasmo pela reprodução de som de alta qualidade e especialmente por aparelhos de som de alta fidelidade....


Doutrina que defende a fidelidade absoluta à interpretação literal dos textos religiosos....


exactidão | n. f.

Fidelidade ou veracidade do que é narrado....


infiel | adj. 2 g. | n. 2 g.

Falto de fidelidade....


lealismo | n. m.

Fidelidade a um regime estabelecido....


saudosismo | n. m.

Fidelidade a ideias, usos ou costumes, que não são mais admitidos....


veracidade | n. f.

Exactidão; fidelidade; veridicidade....


hi-fi | adj. 2 g. 2 núm. n. m.

Diz-se de ou sistema de som que tem amplificação e reprodução com pouca ou nenhuma distorção....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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