PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

eclipse

eclipse | n. m.

O mesmo que eclipse da Lua....


limbo | n. m.

Orla, borda, fímbria....


cris | adj. 2 g. | n. m.

Eclipse....


sizígia | n. f.

Conjunção ou oposição de três ou mais corpos celestes (ex.: os eclipses solares e lunares ocorrem durante sizígias; sizígia entre uma estrela e dois corpos celestes)....


sombra | n. f.

Penumbra de eclipse....


deseclipsar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Desvendar; descobrir....


eclipsar | v. tr. | v. pron.

Ocultar-se (um astro) em virtude de eclipse....


predizer | v. tr.

Anunciar antecipadamente o que deve acontecer, seja pelo cálculo (ex.: predizer um eclipse), seja por alegada magia (ex.: predizer o futuro), seja por conjectura (ex.: predizer um acontecimento)....


umbra | n. f.

Sombra de um corpo celeste onde a fonte de luz é completamente ocultada (ex.: para um observador localizado na umbra, o eclipse solar é total)....


solcris | n. m.

Eclipse do Sol....


emersão | n. f.

Acto de sair de dentro da água ou de outro líquido....


imersão | n. f.

Começo de um eclipse....


lunar | adj. 2 g. | n. m.

Da Lua ou a ela relativo (ex.: eclipse lunar; paisagem lunar)....


imergir | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Entrar um astro na sombra de outro em princípio de eclipse....


criso | n. m.

Eclipse....


antumbra | n. f.

Região de sombra de um corpo celeste para além do fim da zona cónica da umbra, onde a fonte de luz é parcialmente ocultada (ex.: para um observador localizado na antumbra, o eclipse solar é anular)....


eclipsante | adj. 2 g.

Que eclipsa ou que causa eclipse....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


Ver todas