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decifro

paleografia | n. f.

Acto de decifrar escritos antigos....


édipo | n. m.

Decifrador de enigmas....


enigmatista | n. 2 g.

Pessoa que inventa ou decifra enigmas....


hieróglifo | n. m.

Nome dado aos caracteres da escrita dos antigos egípcios....


Análise ou decifração de comunicação ou escrita codificada ou secreta....


contracifra | n. f.

Chave com que se decifra um texto cifrado....


charadista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou a pessoa que compõe ou decifra charadas....


adivinhar | v. tr.

Prever por meios naturais ou desconhecidos....


codificar | v. tr.

Reduzir ou reunir em código....


Analisar ou decifrar comunicação ou escrita codificada ou secreta....


decodificar | v. tr.

Traduzir em linguagem clara uma informação codificada....


descodificar | v. tr.

Traduzir em linguagem clara uma informação codificada....


ler | v. tr. e intr. | v. tr. | v. intr.

Interpretar o que está escrito; proceder à leitura de (ex.: ler um livro; leu uma história ao filho; aprender a ler)....


decriptar | v. tr.

Decifrar dados em código....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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