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aprazam

aprazente | adj. 2 g.

Que apraz; agradável....


A inspiração é um dom da natureza, não depende da vontade; o Espírito dá os seus dons a quem lhe apraz....


Locução que se emprega para significar que um facto está consumado....


beneplácito | n. m.

Expressão de autorização ou consentimento (ex.: foi viajar com o beneplácito dos pais)....


líbito | n. m.

Decisão que apraz ou depende da vontade....


aprazimento | n. m.

Acto ou efeito de aprazer ou aprazer-se....


placebo | n. m.

Substância neutra administrada em vez de um medicamento, como controlo numa experiência, ou para desencadear reacções psicológicas nos pacientes....


placet | n. m.

Expressão de autorização ou consentimento (ex.: placet pontifício; recebeu o placet unânime)....


malfazejo | adj. n. m. | adj.

Que ou quem se apraz em fazer mal....


sabor | n. m.

Impressão que deixa na boca o que se mastiga ou se engole....


prazo | n. m.

Tempo determinado para a execução de alguma coisa....


aprazar | v. tr.

Determinar prazo ou lugar....


chaldrar | v. tr. e intr.

Convir, quadrar, aprazer....


divisar | v. tr.

Ver, enxergar, avistar (ao longe ou confusamente)....


prefinir | v. tr.

Determinar ou marcar com antecedência; fixar o termo de, aprazar....


sorrir | v. intr. e pron. | v. intr. | v. tr. | n. m.

Rir sem gargalhada, fazendo apenas um pequeno movimento com os lábios....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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