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abastando

estribado | adj.

Que está seguro em estribo; que se estribou....


bacana | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que agrada ou denota qualidades positivas (ex.: ambiente bacana, roupas bacanas, música bacana, cara bacana)....


pertença | n. f.

Parte acessória ou complementar, dependente de outra ou anexa a ela....


abastado | adj. | adj. n. m.

Que tem bastante ou o que é necessário....


alfar | v. intr.

Abastar-se....


pindérico | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que ou quem revela mau gosto, falta de elegância (ex.: que nome tão pindérico; bando de pindéricas)....


esquerda | n. f. | interj.

Mão esquerda....


abastar | v. intr. | v. tr.

Ser suficiente....


abastança | n. f.

Quantidade suficiente de tudo o que é preciso....


abasto | n. m. | adv.

Acto ou efeito de abastar (ex.: aquele era o pão para basto da comunidade)....


poderoso | adj. | n. m.

Que tem poder....


miserável | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que é muito pobre....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a pronúncia correta do plural de rolo (rolos).
A palavra rolos, plural de rolo, pronuncia-se com o o fechado, /ô/, na primeira sílaba, da mesma maneira que bolos, plural de bolo. Nestes casos não se verifica diferença vocálica entre o singular e o plural, ao contrário do que acontece em casos apresentados na resposta plural com alteração de timbre da vogal tónica.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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