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ROA

ratado | adj.

Roído pelos ratos....


verminado | adj.

Atacado, roído por vermes....


traçado | adj.

Que se traçou ou corroeu....


resalgar | n. m.

Pequena lagarta que rói a caruma....


xilofagia | n. f.

Acto de roer a madeira....


dorífora | n. f.

Coleóptero microscópico que rói a batata....


estiómeno | n. m. | adj.

Gangrena completa em que a carne fica podre e insensível....


pêssego | n. m.

Fruto do pessegueiro....


roedeira | n. f.

Som resultante da acção prolongada de roer....


roedeiro | n. m.

Peça com que o caçador levanta o falcão depois de este ter comido....


roedura | n. f.

Acto ou efeito de roer....


roaz | adj. 2 g. | n. m.

Que rói; roedor....


rol | n. m.

Humidade da noite....


dermestes | n. m. 2 núm.

Insecto coleóptero clavicórneo....


erosão | n. f.

Desgaste da superfície da Terra por agentes externos como a água ou o vento (ex.: erosão acelerada do solo; erosão costeira; erosão fluvial; erosão glaciária; erosão hídrica pluvial; erosão marítima)....


eumolpo | n. m.

Género de insectos coleópteros, do qual uma espécie (o escrivão) rói as folhas da videira....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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