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Imite

encastoado | adj.

Engastado; cravado (pedras preciosas ou suas imitações)....


Que imita ou faz lembrar coisa estrangeira....


franduno | adj.

Que esteve em Flandres....


him | interj.

Onomatopeia com que se imita o rincho da mula....


imitável | adj. 2 g.

Que pode ou deve ser imitado....


servil | adj. 2 g.

Relativo a servo ou próprio dele (ex.: condição servil; trabalho servil)....


sofocliano | adj.

Relativo ao poeta grego Sófocles....


tum | interj.

Imita a detonação de um tiro....


mimético | adj.

Relativo a mimese ou a mimetismo....


Que imita alguma coisa da natureza ou algum processo natural....


rétro | adj. 2 g. 2 núm.

Que imita um estilo passado ou anterior....


Expressão popular usada para alertar o povo para alguma coisa, imitada da fórmula romana caveant consules....


Frase da Imitação de Cristo que se cita a propósito de um nome ilustre, caído no olvido, da derrocada de uma grande situação política, social, financeira, etc....




Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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