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soco

passeado | adj.

Pisado com os pés calçados de socos ou sapatos ferrados (no lagar)....


chanca | n. f.

Pé grande....


pugilato | n. m.

Luta a soco ou a murro....


punhada | n. f.

Pancada com a mão fechada....


soca | n. f.

Designação vulgar do rizoma ou caule subterrâneo....


socado | adj. | n. m.

Que levou socos....


socava | n. f.

Túnel ou cova subterrânea....


soco | n. m.

Calçado, aberto no calcanhar, com sola de madeira....


soco | n. m. | interj.

Pancada com a mão fechada....


caçula | n. f.

Acto de socar ou moer milho a braços, no pilão....


muqueta | n. f.

Golpe dado com a mão fechada (ex.: sentou uma muqueta esquerda no adversário)....


anagrama | n. m.

Palavra ou frase feita com as letras de outra (ex.: as palavras asco, caos, cosa, saco, soca são anagramas de caso)....


coca | n. f.

Planta arbustiva (Erythroxylum coca), narcótica e alimentar....


coca | n. f.

Espécie de capuz ou mantilha para tapar a cabeça....


estereóbata | n. m.

Soco ou suporte liso que sustenta uma coluna ou um edifício....


murro | n. m.

Pancada dada com a mão fechada....


pilado | adj. | n. m.

Que foi pisado ou moído no pilão (ex.: milho pilado)....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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