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blindais

antimotim | adj. 2 g. 2 núm.

Que se destina a evitar ou a combater motins (ex.: blindados antimotim)....


tanque | n. m.

Carro de assalto, blindado e armado....


Automóvel blindado, rápido e para todo o terreno, armado de um canhão e metralhadoras....


blindado | adj. | n. m.

Que se blindou....


blindagem | n. f.

Acto ou efeito de blindar....


blinda | n. f.

Cada uma das peças de madeira que sustentam as faxinas de um fosso para resguardo dos lá estão. (Mais usado no plural.)...


blocausse | n. m.

Obra defensiva originariamente improvisada com troncos e árvores, barras de ferro, etc....


panzer | n. m. 2 núm.

Veículo blindado de combate....


raide | n. m.

Incursão rápida em território desconhecido ou inimigo, por tropas, blindados, aviões ou navios, para recolher informações, capturar prisioneiros ou material, etc....


brucutu | n. m.

Viatura policial blindada, geralmente usada para repressão....


búnquer | n. m.

Abrigo subterrâneo blindado ou fortificado....


torre | n. f.

Construção elevada, geralmente de pedra ou de tijolo, redonda ou angular....


blindar | v. tr. | v. tr. e intr.

Cobrir com revestimento metálico resistente....


couraçar | v. tr. | v. tr. e pron.

Pôr couraça a....


carro | n. m.

Veículo de rodas para transporte de pessoas ou mercadorias (ex.: carro de bois)....


bunker | n. m.

Abrigo subterrâneo blindado ou fortificado....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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