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setinhas

faretrado | adj.

Armado de aljava e setas....


sagitado | adj.

Que tem a forma de seta....


aljava | n. f.

Recipiente para setas, geralmente transportado ao ombro....


quadrelo | n. m.

Seta de ferro com quatro faces disparada por besta ou arma semelhante....


zarabatana | n. f.

Tubo comprido pelo qual se impelem com o sopro pequenos projécteis como pequenas pedras, setas, etc....


xara | n. f.

Seta de pau tostado ao fogo....


xira | n. f.

Seta....


barbacã | n. f.

Obra de fortificação avançada, geralmente erigida sobre uma porta ou ponte de acesso, que protegia a entrada de uma cidade ou castelo medieval....


carcás | n. m.

Recipiente para setas, geralmente transportado ao ombro....


coldre | n. m.

Bolsa de couro no arção da sela para as pistolas....


hirarana | n. f.

Árvore de que os índios da América extraem veneno para ervar as setas....


ticuma | n. f.

Tóxico vegetal com que os caboclos envenenam as setas....


flecha | n. f.

Haste com ponta farpada que se dispara por meio de arco ou besta....


seteiro | n. m.

Pessoa que atira setas....


zeta | n. m.

Sexta letra do alfabeto grego (ζ, Ζ), correspondente ao z do alfabeto latino....


espicho | n. m.

Pau aguçado para tapar um buraco numa vasilha....


esgaravatana | n. f.

Canudo com que certos indígenas despedem, soprando, as setas ervadas....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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