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monstras

bicéfalo | adj.

Que tem duas cabeças (ex.: monstro bicéfalo)....


dicéfalo | adj.

Que tem duas cabeças (ex.: monstro dicéfalo)....


isadelfo | adj.

Que tem os estames reunidos em dois fascículos iguais....


Diz-se do monstro formado de dois indivíduos quase completos, com um só umbigo comum....


Que tem muitas cabeças (ex.: monstro policéfalo; organização policéfala)....


abráquio | n. m. | adj.

Monstro privado de braços....


ileadelfo | n. m.

Monstro que é duplo da bacia para baixo....


lâmia | n. f.

Monstro ou demónio fabuloso da mitologia greco-romana....


melómelo | n. m.

Monstro que tem membros suplementares inseridos nos membros normais....


minotauro | n. m.

Monstro, meio homem e meio touro....


monstrengo | n. m.

Indivíduo muito feio ou deformado....


monstro | n. m. | adj.

Produção animal ou vegetal contrária à ordem regular da natureza....


Monstro em que o encéfalo está substituído por um tumor vascular....


cetorrinídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos cetorrinídeos....


isadelfia | n. f.

Conformação dos monstros isadelfos....


onocentauro | n. m.

Monstro fabuloso, metade homem, metade burro....


onocola | n. f.

Monstro com pés de burro....


onóscelo | n. m.

Monstro com pés de jumento....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Vi a definição de ideal e constava "conjunto imaginário de perfeições que não podem ter realização completa". Queria confirmar com vocês, no caso, se o verbo "poder" não deveria conjugar com "conjunto"? Desta forma, seria "o conjunto não pode" ao invés de "o conjunto não podem". Ou existe a possibilidade de se concordar com "perfeições"? Me soa como o mesmo caso de conjugar "a maioria", em que também o verbo vai para o singular.
A definição referida ("conjunto imaginário de perfeições que não podem ter realização completa") não é uma frase completa. O pronome relativo "que", refere-se a "perfeições" e não ao "conjunto", isto é, são as "perfeições que não podem ter realização completa" e não o "conjunto". Seria, no entanto, possível e correcta outra formulação, se o foco estivesse no "conjunto [...] que não pode ter realização completa", mas cremos que, neste caso, a definição teve intenção de se focar nas "perfeições que não podem ter realização".
Note-se que as definições de dicionário geralmente não têm frases completas, nem verbo principal. Como se trata da definição de um nome ou substantivo, a definição é um grupo nominal, Se integrarmos este grupo nominal numa frase completa, o verbo principal concordará preferencialmente com o núcleo do sintagma nominal (ex.: [o conjunto imaginário de [perfeições que não podem ter realização completa]] pode ser chamado de ideal). Nesse caso, seria um caso de concordâncias em frases com dois núcleos nominais, ligados normalmente por preposição, assunto sobre o qual poderá consultar a resposta à dúvida concordâncias com grupos nominais de estrutura complexa.


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