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lapidaria

Locução latina que se aplica para exprimir que um trabalho paciente vence os mais difíceis obstáculos; equivalente a "água mole em pedra dura tanto dá até que fura"....


lapidado | adj. | n. m.

Que se lapidou....


lapidagem | n. f.

Acto de lapidar pedras....


lapidária | n. f.

Ciência que estuda as inscrições lapidares nos monumentos antigos....


tabla | n. f. | adj. 2 g.

Chapa, lâmina....


lapidário | adj. n. m. | n. m. | adj.

Que ou quem lapida pedras preciosas....


lapidar | adj. 2 g.

De lápide ou a ela relativo....


mesa | n. f.

Móvel composto por um tampo horizontal de madeira, metal, mármore ou qualquer outro material, sustido por um ou mais pés....


culatra | n. f.

Parte posterior do cano das armas de fogo, onde geralmente é feito o carregamento de munições....


tosco | adj. | n. m.

Tal como a natureza o produziu....


facetar | v. tr.

Fazer facetas em....


diamante | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Mineral formado de carbono puro cristalizado, de grande brilho e dureza (ex.: extracção de diamantes)....


calco | n. m.

Reprodução de um desenho por meio da pena ou lápis, que cobre num papel transparente os traços que lhe estão sobpostos....


lapidar | v. tr.

Atacar ou matar com pedras....



Dúvidas linguísticas



Os nomes Carina e Marina como devem ser lidos e porquê? O primeiro a deve ser aberto ou fechado?
Carina e Marina são duas palavras graves, isto é, com acento de intensidade na penúltima sílaba (Carina, Marina).

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o nas palavras dobra e dobrar, o som ó [vogal mais baixa] da palavra dobra (com acento tónico em do) passa a pronunciar-se u [vogal mais alta] em dobrar pois a sílaba tónica passou a ser a última dobrar.

Por esta ordem de ideias, o mais natural é que o primeiro a de Carina e Marina seja pronunciado como vogal central semifechada (a mesma que se pode encontrar em cama) e não como vogal central aberta (a que se pode encontrar em pá). No entanto, e especialmente no caso de Carina, é muito frequente a pronúncia como vogal aberta. Esta pronúncia não pode, no entanto, ser considerada incorrecta, pois corresponde apenas a uma alternância vocálica entre uma vogal aberta e uma vogal semifechada.




Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).


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