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cuidamos

acurado | adj.

Feito com muito cuidado e apuro....


Que é feito à pressa e sem ordem....


brunido | adj.

Que se bruniu, que foi lustrado....


engerocado | adj.

Que está vestido de forma atabalhoada ou deselegante (ex.: moço engerocado)....


estabanado | adj.

Que tem pouco juízo ou pensa pouco nas consequências....


Não aconselhado nem forçado; feito ou dito de livre vontade....


estavanado | adj.

Que tem pouco juízo ou pensa pouco nas consequências....


frágil | adj. 2 g.

Quebradiço....


imprevidente | adj. 2 g.

Que não teve cuidado, prudência ou previdência....


modinho | adv.

Devagar; com jeito....


tate | interj.

Expressão usada para pedir precaução em relação a algo....


descurado | adj.

Que não está cuidado, que se descurou....


-cómio | elem. de comp.

Exprime a noção de hospital ou estabelecimento para internamento (ex.: manicómio)....


desazado | adj.

Que não tem cabimento ou não é oportuno....


medido | adj.

Que se mediu....


UCI | sigla

Sigla de Unidade de Cuidados Intensivos....



Dúvidas linguísticas



Qual seria a pronúncia correta de besta (animal quadrúpede) e beste (arma para arremessar setas) ? A pronúncia seria a mesma?
As formas besta (animal quadrúpede) e besta [não beste, como refere] (arma para arremessar setas) são homógrafas, i. e., escrevem-se da mesma forma mas têm pronúncias diferentes: besta (arma) pronuncia-se com /é/ (bésta) e besta (quadrúpede) pronuncia-se com /ê/ (bêsta).



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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