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adstringente

Relativo à estegnose; que é adstringente, que aperta....


travento | adj.

Que tem sabor adstringente....


adstrição | n. f.

Acção (e resultado) de substância adstringente....


clúsia | n. f.

Género de plantas laticíferas intertropicais da família das clusiáceas, de casca adstringente e vermífuga, às vezes parasitas....


estancadeira | n. f.

Planta plumbaginácea, herbácea e adstringente....


rascância | n. f.

Força adstringente do vinho constituída pelo tanino....


tanigénio | n. m.

Corpo composto e adstringente, derivado do tanino....


travo | n. m.

Sabor adstringente de qualquer comida ou bebida....


cabeludeira | n. f.

Arbusto (Eugenia tomentosa) da família das mirtáceas, de ramos, folhas e frutos tomentosos, flores brancas, bagas amarelas e sementes adstringentes, nativo do Brasil....


cabeludinha | n. f.

Fruto comestível dessa planta, de sabor agradável, levemente ácido, polpa suculenta e sementes adstringentes....


adstringente | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Que causa uma sensação de aperto da mucosa bucal (ex.: sabor adstringente)....


cabeluda | n. f.

Fruto comestível dessa planta, de sabor agradável, levemente ácido, polpa suculenta e sementes adstringentes....


eleodendro | n. m.

Arbusto celastráceo tropical, cujos frutos fornecem um óleo medicinal adstringente....


estíptico | adj.

Que provoca constrição (ex.: é produto estíptico capaz de provocar a coagulação do sangue e conter a hemorragia)....


estítico | adj.

Que provoca constrição (ex.: aroma forte e estítico; medicamento vasoconstritor e estítico)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se após esta revisão ortográfica, o acento diferencial da palavra "PÊLO" caiu ou continua existindo.
Como poderá verificar no ponto 9.º da base IX do Acordo Ortográfico de 1990, as formas pelo (contracção de por + o), pêlo (substantivo) e pélo (forma do verbo pelar) deixam de se distinguir pelo acento gráfico, passando a haver apenas uma forma (pelo) para três palavras homónimas.
O mesmo acontece com outras palavras graves homógrafas de palavras ditas "proclíticas", por exemplo côa (forma verbal de coar e topónimo), pára (forma verbal de parar) e péla (substantivo feminino e forma verbal de pelar), passam, respectivamente, a coa (homónimo da contracção pouco usada > com+a), para (homónimo da preposição) e pela (homónimo da contracção > por+a).




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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