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a-

a | art. def. | pron. pess. f. | pron. dem. | prep.

Flexão feminina de o....


abaixo | adv. | interj.

Em lugar inferior....


adental | adj. 2 g.

Diz-se de uma peça elementar de uma das vértebras cefálicas....


adentro | adv.

Interiormente; para dentro....


adiante | adv.

Na frente, em primeiro lugar....


Que tem posses ou muito dinheiro....


Semelhante ao tecido chamado bretanha....


acanónico | adj.

Não canónico; contrário ao direito canónico....


acaule | adj. 2 g.

Que não tem caule (planta) ou que o tem muito aparente....


acotilédone | adj. 2 g.

Que não tem cotilédones (ex.: planta acotilédone)....


| adv. | interj.

Usa-se como elemento expressivo de ligação, num registo coloquial (ex.: aí o tipo vai, chega lá furioso, bate à porta, aí o outro finge que está a dormir, não abre, e a gritaria começa)....


ágino | adj.

Desprovido de órgãos femininos ou de gineceu....


afinal | adv.

Por fim; enfim; finalmente (ex.: afinal conseguiu arranjar um emprego)....


áfono | adj.

Que tem afonia....




Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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