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Muscula

clónico | adj.

Relativo ou semelhante a clónus ou a conjunto de contracções e relaxamentos musculares rápidos e involuntários (ex.: contracção clônica; movimentos clônicos)....


contraído | adj.

Que se contraiu; que apresenta tensão muscular....


Que não está contraído; que não apresenta rigidez muscular....


Que produz contracção muscular....


intramuscular | adj. 2 g.

Que se aplica dentro de um músculo (ex.: injecção intramuscular)....


Relativo à derme e ao sistema muscular que ela reveste....


neuromuscular | adj. 2 g.

Que se refere simultaneamente aos nervos e aos músculos....


sarado | adj.

Que está exercitado pela ginástica, pela musculação ou pela prática desportiva (ex.: barriguinha sarada)....


osteomuscular | adj. 2 g.

Relativo aos ossos e aos músculos (ex.: distúrbios osteomusculares)....


psicomotor | adj.

Diz-se das perturbações da motilidade sem anomalia das vias nervosas periféricas, nem alteração muscular ou óssea (ex.: perturbação psicomotora)....


dinamógrafo | n. m.

Aparelho usado para medir a força muscular de um doente....


dengue | adj. 2 g. | n. f. | n. m.

Doença infecciosa febril, acompanhada de dores articulares e musculares, dores de cabeça, por vezes com erupções cutâneas, causada por um vírus e transmitida ao homem pelo mosquito do género Aedes....


galvanismo | n. m.

Conjunto de fenómenos eléctricos musculares....


massagem | n. f.

Compressão das partes musculares do corpo e das articulações para fins terapêuticos....


miocele | n. f.

Tumor muscular....


miodinia | n. f.

Dor ou reumatismo muscular....


miógrafo | n. m.

Instrumento que assinala graficamente as contracções musculares....


miómero | n. m.

Parte muscular do metâmero....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Com relação à conjugação do verbo adequar e às explicações que vocês forneceram para uma consulta enviada, quero registrar que estranha-me o fato de vocês terminarem a explicação dizendo "..., como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade."
Seguramente, se formos considerar tudo o que hoje é uma hipótese, já como realidade ouviremos inúmeros "a nível de Brasil", "houveram muitos problemas", "menas pessoas", "há dez anos atrás", "fazem muitos anos que não a vejo", etc.
Entendo que, a partir daí, as regras gramaticais não farão mais nenhum sentido na nossa língua portuguesa.
Sem contar que na conjugação desse mesmo verbo, no Pretérito Perfeito do Indicativo, vocês acentuaram a primeira pessoa do plural, regra de acentuação que desconheço e que, se vocês observarem, também não consta do Houaiss.
Permita-me uma segunda observação: a resposta para essa pesquisa vocês consultaram Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa, datado de 1966. A última reforma ortográfica data, se não me engano, de 1973, portanto muito tempo depois.
A defectividade de determinados verbos sempre foi objecto de discussão entre linguistas e gramáticos, uma vez que, apesar de alguns serem considerados defectivos em determinadas acepções, o uso das restantes formas que não fazem parte do paradigma defectivo é sempre possível em determinados contextos. Os outros casos que refere como sendo também possíveis de utilização normativa futura são consensuais entre os gramáticos quanto à sua incorrecção, não gerando qualquer discórdia a nível semântico, lexical ou sintáctico. A justificação apresentada na resposta quer apenas indicar que, enquanto até há pouco tempo os dicionários de língua e de conjugação registavam alguns verbos como defectivos, existem obras que actualmente conjugam os mesmos verbos em todas as pessoas, fazendo a indicação da sua defectividade nas gramáticas tradicionais.

O Vocabulário de Rebelo Gonçalves, apesar de editado em 1966, continua a ser a referência para a elaboração de obras lexicográficas e para o esclarecimento de muitas dúvidas. Enquanto não sair do prelo a nova edição revista do Vocabulário de Rebelo Gonçalves ou um novo elaborado pela Academia das Ciências de Lisboa que venha a ser reconhecidamente a referência lexicográfica para o Português europeu, aquele continuará a ser a base por excelência para a elaboração de dicionários e para a resolução de dúvidas lexicais (para a norma europeia do Português).

Ao contrário do que refere, a última reforma ortográfica não data de 1973, uma vez que a lei promulgada nesse ano em Portugal é apenas uma revisão e simplificação de determinados pontos do acordo ortográfico de 1945, que o Brasil não ratificou.

Quanto à flexão acentuada graficamente do verbo adequar no pretérito perfeito do indicativo (adequámos), o paradigma dos verbos regulares da 1.ª conjugação prevê, em Portugal e não no Brasil, que se acentue as formas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a aberto) para se distinguir das formas do presente do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a fechado): comprámos/compramos, lavámos/lavamos, registámos/registamos, etc. Portanto, a conjugação apresentada no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa está de acordo com o estabelecido no acordo ortográfico em vigor em Portugal.


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