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FARRA

esbórnia | n. f.

Festa animada, geralmente com muita bebida....


pepineira | n. f.

Brincadeira, patuscada, farra....


relambório | adj. | n. m.

De má qualidade (ex.: chalaças relambórias)....


trolaró | n. 2 g. | n. m.

Farra, pândega....


borga | n. f.

Grande divertimento....


opa | n. f.

Capa sem mangas, mas com aberturas para enfiar os braços, usada geralmente por confrarias religiosas em cerimónias....


rapioca | n. f.

Festa com comida e bebida....


forró | n. m.

Festa popular brasileira, com origem no Nordeste, onde geralmente há dança a pares....


pândega | n. f.

Festa alegre e ruidosa....


paródia | n. f.

Animação, farra, pândega....


vida | n. f.

Usa-se seguido da preposição a e infinitivo, de gerúndio ou de preposição e sintagma nominal, para indicar continuidade da acção (ex.: passam a vida a reclamar; passam a vida jogando golfe; passas a vida na farra; passa a vida de baixa)....


farra | n. f.

Festa animada, geralmente com comida e/ou bebida....


malta | n. f.

Reunião de gente de baixa condição....


súcia | n. f.

Festa, farra....


forrobodó | n. m.

Festa ruidosa e muito animada....


boa-vai-ela | n. f. 2 núm.

Vida folgada; actividade divertida e alegre (ex.: passou a noite na boa-vai-ela)....


moina | n. f. | n. m. | n. 2 g.

Andar na farra, na vadiagem....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Utilizamos a palavra exemplar quando nos referirmos a uma cópia dum livro. É certo falar num exemplar dum vídeo também, ou será que um vídeo tem cópias em vez de exemplares?
No caso que refere, o substantivo exemplar é sinónimo de cópia (como pode verificar pela hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa), pelo que é correcto dizer, por exemplo, Já só há um exemplar deste vídeo.

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