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Coque

cocre | n. m.

Pancada na cabeça com os nós dos dedos....


coque | n. m.

Cozinheiro....


coque | n. m.

Material sólido combustível proveniente da calcinação ou da destilação da hulha....


coque | n. m.

Porção de cabelo apanhado e enrolado....


cocó | n. m.

Porção de cabelo apanhado e enrolado....


briquete | n. m.

Aglomerado de formas várias, preparado com pó de carvão, hulha, coque, turfa e breu, e que serve como combustível....


coque | n. m.

Pancada dada na cabeça....


Transformação da hulha em coque pela acção do calor....


semicoque | n. m.

Material sólido combustível proveniente da calcinação ou da destilação incompleta da hulha....


seleccionador | adj. n. m. | n. m.

Máquina para classificar, por tamanhos, minerais, materiais, para separar o coque das escórias, etc....


monete | n. m.

Porção de cabelo enrolado e preso acima da nuca ou no topo da cabeça....


carolo | n. m. | n. m. pl.

Pancada que recebe na cabeça quem, ao endireitar-se, topa com ela nalgum objecto....


Ave (Lopholaimus antarcticus) da família dos columbídeos....


birote | n. m.

Penteado feminino em que se reúnem os cabelos no alto da cabeça....


pericote | n. m.

Porção de cabelo apanhado e enrolado....


pirote | n. m.

Porção de cabelo apanhado e enrolado....


pitote | n. m.

Porção de cabelo apanhado e enrolado....


pitó | n. m.

Porção de cabelo apanhado e enrolado....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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