PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

oficiais

hurra | interj.

Grito regulamentar dos marinheiros das mesmas nacionalidades, postados nas vergas, em cerimónias oficiais....


oficinal | adj. 2 g.

Relativo a oficina....


Corresponde ao nosso adágio: «Quem é o teu inimigo? O oficial do mesmo ofício»....


inoficial | adj. 2 g.

Que não é oficial (ex.: a polícia tinha um informador inoficial)....


açacalador | n. m.

Oficial de espadeiro que tem como função polir as lâminas....


alitarca | n. m.

Chefe dos oficiais encarregados de manter a ordem nos jogos olímpicos, na Grécia antiga....


almirante | n. m. | adj. 2 g.

Oficial general da armada....


barrachel | n. m.

Oficial militar, não combatente, que andava à cata dos desertores....


beliche | n. m.

Lugar que, a bordo, ocupa cada cama de passageiro, de oficial ou de tripulante....


chancelaria | n. f.

Colecção de documentos ou diplomas oficiais....


charlateira | n. f.

Dragona de metal dourado e usada pelos oficiais militares....


escanção | n. m.

Profissional especializado em vinhos nos restaurantes....


Oficial da Cúria romana que solicita a expedição das bulas, breves, etc....


escrivão | n. m.

Oficial público que escreve e expede os autos judiciais....


montada | n. f.

Acto de montar....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).


Ver todas