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montada

A forma montadapode ser [feminino singular de montadomontado], [feminino singular particípio passado de montarmontar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
montadamontada
( mon·ta·da

mon·ta·da

)


nome feminino

1. Acto de montar.

2. Elevação nas cambas do freio para dar lugar à língua.

3. Cavalgadura.

4. Cavalo de oficial.

montado1montado1
( mon·ta·do

mon·ta·do

)
Imagem

Terreno com azinheiras ou sobreiros usado para pasto de porcos (ex.: montado de sobro).


nome masculino

1. Terreno com azinheiras ou sobreiros usado para pasto de porcos (ex.: montado de sobro).Imagem

2. Valor que se paga ao dono desse terreno pela pastagem do gado. = MONTÁDIGO

etimologiaOrigem etimológica: monte + -ado.
montado2montado2
( mon·ta·do

mon·ta·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se montou.

2. Posto a cavalo.

3. Que se desloca ou faz a guarda a cavalo (ex.: polícia montada).

4. Cujas peças estão unidas (ex.: estrutura montada; peças montadas). = ARMADO

etimologiaOrigem etimológica: particípio de montar.
montarmontar
( mon·tar

mon·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Colocar-se a cavalo sobre (ex.: montar uma cavalgadura).

2. Sentar-se, ficando com o assento entre as pernas (ex.: montar um ramo da árvore). = ESCARRANCHAR

3. Pôr em cima de; colocar sobre.

4. Proporcionar o que é preciso a.

5. Prover, sortir.

6. Poder encerrar ou abranger.

7. Fundar, estabelecer.

8. Organizar.

9. Armar.

10. Proceder à armação de.


verbo intransitivo

11. Cavalgar.

12. Importar, valer.

13. Ascender.

14. Cobrir o lanço (em leilão).


verbo pronominal

15. Pôr-se a cavalo.

montadamontada

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.