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mandato

A forma mandatopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de mandatarmandatar] ou [nome masculino].

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mandatomandato
( man·da·to

man·da·to

)


nome masculino

1. Autorização que alguém dá a outrem para, em seu nome, praticar certos actos. = DELEGAÇÃO, PROCURAÇÃO

2. Conjunto de poderes que uma assembleia de eleitores confere a uma pessoa ou a um partido por um período determinado.

3. Ordem ou determinação imperativa. = MANDADO

4. Confiança ou poder recebido.

5. Sentença ou decreto.

6. [Religião católica] [Religião católica] Cerimónia de lavar os pés aos pobres na Quinta-Feira Santa. = LAVA-PÉS


mandato classista

[Brasil] [Brasil] [Direito] [Direito]  Afastamento de um trabalhador do local de trabalho, sem remuneração, para exercer funções em associação de sindicato, confederação ou associação representativa da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão (ex.: licença para desempenho de mandato classista).

etimologiaOrigem etimológica:latim mandatum, -i.
Confrontar: mandado.
mandatarmandatar
( man·da·tar

man·da·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Atribuir mandato ou procuração a.

etimologiaOrigem etimológica:mandato + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "mandato" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Qual denominação para a "operação" de passar Francisco a Chico, Helena a Lena, Alice a Lili, etc.
As palavras Chico, Lena ou Lili são hipocorísticos (isto é, nomes próprios usados para designar alguém de maneira informal ou carinhosa) em relação a Francisco, Helena e Alice, respectivamente. Estes três hipocorísticos mostram, contudo, fenómenos diferentes de formação de palavras: em Francisco > Chico há uma redução por aférese acompanhada de alteração expressiva da forma reduzida; em Helena > Lena há uma simples redução por aférese; em Alice > Lili há uma redução com aférese e apócope e com o redobro de uma sílaba. A estes mecanismos pode ainda juntar-se o frequente uso de sufixos aumentativos ou diminutivos (ex. Chicão, Leninha).