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xénio

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xénioxênio
( xé·ni·o

xê·ni·o

)


nome masculino

1. [História] [História] Tratamento acolhedor ou generoso dos hóspedes, na Grécia antiga. = HOSPITALIDADE

2. [História] [História] Presente ou conjunto de presentes que se distribuíam após os banquetes, na Grécia antiga. = XÉNIA

3. [História] [História] Presente ou conjunto de presentes que se enviavam aos amigos, em certas épocas, na Grécia antiga. = XÉNIA

4. Presente de hospitalidade. = XÉNIA

5. Conjunto de dádivas às entidades oficiais.

6. [Química] [Química] Elemento químico (símbolo: Xe), de número atómico 54, de massa atómica 131,30, gás inerte em quantidade ínfima no ar. = XÉNON

etimologiaOrigem etimológica:grego ksénios, -a, -on, relativo a amizade e hospitalidade, presentes de hospitalidade, estrangeiro.
grafiaGrafia no Brasil:xênio.
grafiaGrafia no Brasil:xênio.
grafiaGrafia em Portugal:xénio.
grafiaGrafia em Portugal:xénio.

Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Diz-se o meu cabelo foi corto ou o meu cabelo foi cortado?
O verbo cortar apenas admite o particípio passado cortado, pelo que, das frases que refere, a única correcta é o meu cabelo foi cortado.



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].