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maiúsculo

gamado | adj.

Com as extremidades em ângulo recto, à semelhança da letra gama maiúscula (ex.: cruz gamada)....


magnífico | adj.

Que causa imensa admiração pelas suas qualidades ou atributos....


maiúsculo | adj.

Diz-se das letras usadas como iniciais dos nomes próprios....


nós | pron. pess. 2 g.

Pronome pessoal sujeito correspondente à primeira pessoa do plural (ex.: onde é que nós vamos?)....


xpto | adj. 2 g. 2 núm.

Que impressiona pela qualidade ou pela inovação mais recente (ex.: máquina xpto)....


argo | n. m.

Constelação austral, também chamada Navio. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


barqueiro | n. m.

Pessoa que tripula um barco....


beatitude | n. f.

Felicidade completa ou eterna....


belenzada | n. f.

Revolta política ocorrida em Belém, Lisboa, em 1836. (Com inicial maiúscula.)...


delfim | n. m.

Designação dada a vários mamíferos cetáceos marinhos, geralmente da família dos delfinídeos, de focinho alongado, que vivem em grupo e são encontrados em todos os mares....


diabo | n. m. | interj.

Cada um dos anjos maus....


kremlin | n. m.

Recinto murado....


lares | n. m. pl.

Nome dos deuses familiares e protectores do lar doméstico, entre os romanos e os etruscos. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


minotauro | n. m.

Monstro, meio homem e meio touro....


minúscula | n. f.

Letra mais pequena do que a sua correspondente maiúscula e geralmente usada na maior parte do texto, excepto em início de frase e em início de nomes próprios....


momo | n. m.

Deus da sátira e do riso. (Com inicial maiúscula.)...


| n. m.

Outra designação do bétele....


paixão | n. f.

Impressão viva....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.




Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).


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